Amália Rodrigues e a Internacionalização do Fado Amália Rodrigues representa uma das principais caras que levaram o Fado português a diversos países e outros continentes. É com ela que o fado assume e atinge o auge da sua internacionalização. Vamos então conhecer o percurso da Rainha do Fado sem fronteiras. Amália nasce em lisboa em 1920 e desde cedo é notada pelo seu timbre distinto. Começa as suas atuações em 1939, no retiro da Severa, onde vai ser apontada como uma revelação neste meio, pelo guitarrista titular, Armandinho. Em 1940, a fadista começa a marcar presença no Café Mondego e no Solar da Alegria, em Lisboa, até se estrear no café Luso, em 1941, onde o seu caché será mais elevado para um fadista até à data. Amália continua a progradir na sua carreira e em 1941 estreia-se no Teatro musical, passando a ser a primeira figura dos elencos. É em Madrid que Amália Rodrigues dá início à sua carreira internacional, em 1943, atuando a convite do embaixador português. No ano seguinte, parte para o Brasil, onde atuará durante mais de 3 meses, no Casino de Copacabana. Amália regressa ao mesmo local no ano seguinte, onde vai também atuar à frente da Companhia de Revistas Amália Rodrigues e gravar os seus primeiros discos para a editora continental. A Rainha do Fado aventura-se, em 1955, na peça A Severa, de Júlio Dantas, enquanto protagonista, mas não fica por aqui. Capas Negras, de Armando Miranda, é o primeiro filme interpretado por Amália, seguindpo-se o êxito de Fado: História de uma Cantandeira de Perdigão Queiroga que lhe trará o prémio de melhor atriz do ano atribuido pelo SNI. No início da década de 50, Amália Rodrtigues parte em digressões por diversos países da Europa, Brasil, EUA e Africa, sendo a sua presença no círculo musical internacional cada vez mais relevante. O seu sucesso leva-a a gravar vários discos nos estúdios de Abbey Road da EMI para a Valentim de Carvalho, em Londres, e a lançar o seu primeiro LP, Amália Sings Fado from Portugal and Flamenco from Spain. A partir de 1956, Amália foca-se em França e atua seis semanas no Olympia de Paris, que lhe vai trazer o contrato com a editora discografica francesa, Ducretet-Thomson. Em 1960, Amália é reconhecida internacionalmente enquanto fadista e a sua presença é constante nas mais prestigiosas salas de espetáculo do mundo. Assim, as décadas de 50 e 60 contam a história do auge do fado que, representado por Amália Rodrigues, atinge a sua internacionalização definitiva, sendo conhecido e apreciado além fronteiras. NERY, R. (2004) PARA UMA HISTÓRIA DO FADO. Lisboa: Público/ Corda Seca. Lopes, S. (2011) Fado Portugal200 Anos de Fado. Oeiras: SevenMuses

Amália Rodrigues e a Internacionalização do Fado

Amália Rodrigues representa uma das principais caras que levaram o Fado português a diversos países e outros continentes. É com ela que o fado assume e atinge o auge da sua internacionalização.

 

Amália Rodrigues representa uma das principais caras que levaram o Fado português a diversos países e outros continentes. É com ela que o fado assume e atinge o auge da sua internacionalização. Vamos então conhecer o percurso da Rainha do Fado sem fronteiras.

Amália nasce em Lisboa em 1920 e desde cedo é notada pelo seu timbre distinto. Começa as suas atuações em 1939, no retiro da Severa, onde vai ser apontada como uma revelação neste meio, pelo guitarrista titular, Armandinho.

Amália nasce em Lisboa em 1920 e desde cedo é notada pelo seu timbre distinto. Começa as suas atuações em 1939, no retiro da Severa, onde vai ser apontada como uma revelação neste meio, pelo guitarrista titular, Armandinho.

Em 1940, a fadista começa a marcar presença no Café Mondego e no Solar da Alegria, em Lisboa, até se estrear no café Luso, em 1941, onde o seu caché será mais elevado para um fadista até à data. Amália continua a progredir na sua carreira e em 1941 estreia-se no Teatro musical, passando a ser a primeira figura dos elencos.

É em Madrid que Amália Rodrigues dá início à sua carreira internacional, em 1943, atuando a convite do embaixador português. No ano seguinte, parte para o Brasil, onde atuará durante mais de 3 meses, no Casino de Copacabana. Amália regressa ao mesmo local no ano seguinte, onde vai também atuar à frente da Companhia de Revistas Amália Rodrigues e gravar os seus primeiros discos para a editora continental.

Amália Rodrigues e a Internacionalização do Fado - Amália Rodrigues editora continental

A Rainha do Fado aventura-se, em 1955, na peça A Severa, de Júlio Dantas, enquanto protagonista, mas não fica por aqui. Capas Negras, de Armando Miranda, é o primeiro filme  interpretado por Amália, seguindo-se o êxito de Fado: História de uma Cantandeira de Perdigão Queiroga que lhe trará o prémio de melhor atriz do ano atribuído pelo SNI.

Rainha do Fado aventura-se, em 1955, na peça A Severa, de Júlio Dantas, enquanto protagonista, mas não fica por aqui. Capas Negras, de Armando Miranda, é o primeiro filme  interpretado por Amália, seguindo-se o êxito de Fado: História de uma Cantandeira de Perdigão Queiroga que lhe trará o prémio de melhor atriz do ano atribuído pelo SNI.

No início da década de 50, Amália Rodrigues parte em digressões por diversos países da Europa, Brasil, EUA e África, sendo a sua presença no círculo musical internacional cada vez mais relevante. O seu sucesso leva-a a gravar vários discos nos estúdios de Abbey Road da EMI para a Valentim de Carvalho, em Londres, e a lançar o seu primeiro LP, Amália Sings Fado from Portugal and Flamenco from Spain.

 

No início da década de 50, Amália Rodrigues parte em digressões por diversos países da Europa, Brasil, EUA e África, sendo a sua presença no círculo musical internacional cada vez mais relevante. O seu sucesso leva-a a gravar vários discos nos estúdios de Abbey Road da EMI para a Valentim de Carvalho, em Londres, e a lançar o seu primeiro LP, Amália Sings Fado from Portugal and Flamenco from Spain.

A partir de 1956, Amália foca-se em França e atua seis semanas no Olympia de Paris, que lhe vai trazer o contrato com a editora discográfica francesa, Ducretet-Thomson. Em 1960, Amália é reconhecida internacionalmente enquanto fadista e a sua presença é constante nas mais prestigiosas salas de espetáculo do mundo.

Amália Rodrigues representa uma das principais caras que levaram o Fado português a diversos países e outros continentes. É com ela que o fado assume e atinge o auge da sua internacionalização. Vamos então conhecer o percurso da Rainha do Fado sem fronteiras.

Assim, as décadas de 50 e 60 contam a história do auge do fado que, representado por Amália Rodrigues, atinge a sua internacionalização definitiva, sendo conhecido e apreciado além fronteiras.

Amália Rodrigues e a Internacionalização do Fado

NERY, R. (2004) PARA UMA HISTÓRIA DO FADO. Lisboa: Público/ Corda Seca.
Lopes, S. (2011) Fado Portugal200 Anos de Fado. Oeiras: SevenMuses